A Câmara dos Deputados rejeitou nesta quarta-feira (18), por 295 votos a 147, o requerimento de retirada de pauta da proposta de emenda constitucional (PEC) do pacote fiscal encaminhado pelo governo federal ao Legislativo.
Apesar da rejeição ao requerimento, os números da votação preocupam o governo, já que o grupo que apoia a medida não alcançou 308 votos, número mínimo necessário para o avanço de uma proposição que altere a Constituição.
Vale ressaltar que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), abriu o painel sete minutos após abrir a votação e quando 443 dos 488 que marcaram presença haviam votado.
Em meio às reclamações sobre os procedimentos das votações do pacote fiscal, Lira defendeu que o apensamento da PEC da contenção de gastos a uma outra PEC em tramitação na Casa desde 2007 é regimental.
Em seu breve pronunciamento, o alagoano citou precedentes em que houve o apensamento de uma PEC a outra para acelerar a tramitação de textos e afirmou a importância de se respeitar acordos políticos firmados pelo colégio de líderes.