O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, afirmou que a Polícia Federal (PF) ainda avalia a efetividade da colaboração do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL).
Nesta quinta-feira (5), o militar vai ser ouvido novamente pela PF. A nova oitiva acontece depois de o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidir manter o acordo.
Segundo Rodrigues, “a nossa equipe está debruçada no que ele disse” ao ministro e irá ouvi-lo novamente para esclarecer alguns pontos.
A decisão de Moraes aconteceu no dia 21 de novembro, depois de a PF apontar “contradições e omissões” nas declarações do ex-auxiliar de Bolsonaro.
De acordo com o diretor-geral, a PF não chegou a pedir o cancelamento do acordo, apenas enviou um relato ao ministro sobre o que estava acontecendo. Um dos pontos é que, ao longo das investigações, foram encontradas mensagens trocadas por Cid com outros militares sobre o suposto plano de golpe após as eleições de 2022.
Ele foi um dos 37 indiciados pela PF no inquérito que apurou a tentativa de impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
As declarações de Rodrigues aconteceram nesta quarta-feira (4), durante um café com jornalistas para apresentar o balanço dos trabalhos da PF em 2024.