No último dia da modalidade, o time verde e amarelo venceu a Itália e encerrou a participação em Paris com melhor resultado em Jogos Olímpicos.
''Estamos muito felizes, medalha inédita para o judô brasileiro, 27 medalhas olímpicas agora. A gente queria muito, a gente estava falando: a gente quer muito, ninguém quer mais que a gente. A gente queria muito isso! Queríamos por todos nós, pelo judô brasileiro, que é forte...'', começou por afirmar.
''É, perdi meu pai na quinta-feira. E aí, ontem foi um dia muito difícil, porque foi o sepultamento dele. Para mim, pessoalmente, foi uma grande alegria. Tenho certeza que, lá em cima, ele está muito feliz, porque ele gostava muito, assim como eu, ele amava esse esporte'', completou.
Os judocas brasileiros conquistaram três medalhas, sendo uma de ouro, e consolidaram a modalidade como a líder do “ranking de pódios” do país ao longo da história olímpica com 28 medalhas (5 ouros, 4 pratas e 19 bronzes).
Na capital francesa, além da disputa por equipes, o judô brasileiro também foi ao pódio com Beatriz Souza, campeã na categoria acima dos 78kg, conquistou a prata com Willian Lima (até 66k) e o bronze com Larissa Pimenta (até 52kg). Dessa forma, considerando número de medalhas de ouro como principal critério de classificação, assim como o quadro de medalhas, a participação em Paris 2024 supera Londres 2012 como a mais vitoriosa.
O Brasil ganha pelo menos uma medalha no judô desde Los Angeles 1984. Douglas Vieira (prata), Luís Onmura e Walter Carmona (bronzes) abriram essa série histórica – antes dele, o país só tinha um pódio na modalidade, um bronze com Chiaki Ishii em 1972.